tinham-no preso. À noite ouvíamo-lo
a uivar. E eu sussurrava à minha almofada:
Obrigado, meu Deus! Ao menos eu estou livre.
O menino louco já não grita.
No entanto o grito acorda-me
nas noites negras sem estrelas.
Então não é o menino. Sou eu.
Inger Hagerup, Fra hjertets krater, 1964