Edward Burne-Jones, Love among the Ruins
" Era verdade que havia muito tempo - quanto, não seria capaz de precisar - superara a angústia de não poder ser mais do que era para ele. (...) Agora, ali estavam os dois, deitados lado a lado, banhados por uma paz maravilhosa, não a paz da resignação mas a paz da plenitude. Benedetta tinha tudo o que desejava dele. Não lhe importava que os outros pudessem pensar que era bem pouco: preenchia a sua vida e fora-lhe oferecido com uma generosidade tão absoluta como a do amor. (...)
- Não foi um beijo para uma esposa, uma amante, uma mãe, uma irmã ou uma filha - disse, por fim, extasiada.
- Não, foi um beijo só para vós. Para a minha doce amiga... do mais grato dos amigos, para a mais sincera e terna de todas as doces amigas."
A Árvore do Céu, de Edith Pargeter, I vol. "A Pedra da Vida", Bizâncio