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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Flores

Dor, Carlos Schwabe

"Because the world is so full of death and horror, I try again and again to console my heart and pick the flowers that grow in the midst of hell."

Hermann Hesse, Narcissus and Goldmund

Private World

Private Worlds, 1935

"Quero beber venenos, perder-me em brumas, em sonhos!"

in A Tentação de Santo António, de Gustave Flaubert

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nunca regresso ao ponto de partida

Nunca regresso ao ponto de partida,
quando me leva como eremita
a solidão do dia em que viajo,
quando nem horizontes desordenam
com seus fechados véus
a vontade afincada de transpor
as linhas clandestinas.
E porque voltaria? Trabalhoso
seria descobrir
de novo a senda aberta ao retornar,
com poeiras e pedras, sobressaltos,
em toda a dimensão da revoada.
O ponto de partida
diluiu-se aliás no pesadelo
de noites infindáveis, sem contorno,
sem astros pelo céu a tilintarem
e sem segurança do romper
da manhã desejada.
Companheira leal, a solidão
parte sempre comigo
até onde a distância não existe.

António Salvado


Sangue de um Poeta, de Jean Cocteau, 1930

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Nobody loves me!

Je t'oublie

"Esqueçamos com generosidade aqueles que não nos querem amar."

Pablo Neruda











































Marcel Marien,  L'oubli d'être en vie, 1967


Fechar a porta

"Para toda a espécie de mal, há dois remédios: o tempo e o silêncio."

Alexandre Dumas



I lock my door upon myself, de Fernand Khnoff

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Capricho

But smiles and tears are so alike with me, they are neither of them confined to any particular feelings: I often cry when I am happy, and smile when I am sad.

Anne Brontë, The Tenant of Wildfell Hall



Annemarie Heinrich, "Caprices, Anita Grimm", 1936
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